No Brasil tem sido
referido aumento da incidência da gravidez nesta faixa etária, com cifras que
vão de 14 a
22%. Alguns estudos têm sido realizados, sugerindo a necessidade de estratégias
para a prevenção devido às repercussões negativas sobre a saúde do binômio
mãe-filho e principalmente, sobre as perspectivas de vida futura de ambos.
As tentativas de
prevenção devem levar em consideração o conhecimento dos chamados fatores
predisponentes ou situações precursoras da gravidez na adolescência, tais como:
baixa auto-estima, dificuldade escolar, abuso de álcool e drogas, comunicação
familiar escassa, conflitos familiares, pai ausente e ou rejeitador, violência
física, psicológica e sexual, rejeição familiar pela atividade sexual e gravidez
fora do casamento. Tem sido ainda referidos: separação dos pais, amigas
grávidas na adolescência, problemas de saúde e mães que engravidaram na
adolescência. Por outro lado, alguns estudos sugerem que, entre as adolescentes
que não engravidam, os pais têm melhor nível de educação, maior religiosidade e
ambos trabalham fora de casa.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-72032006000800001&script=sci_arttext
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